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Depois da Apple, Google diz ter corrigido falhas do Android usadas pela CIA

No início desta semana, um vazamento monumental publicado pelo WikiLeaks mostrou que as agências de inteligência norte-americanas se aproveitam da fragilidade de aparelhos como celulares e TVs inteligentes para espionar qualquer pessoa ao redor do mundo. Depois que os 8 mil documentos foram postados, a Apple se apressou em tranquilizar seus clientes ao informar que já havia corrigido todas as vulnerabilidades do iOS exploradas pela CIA. A Google? Bem, ela demorou um pouco, mas finalmente se pronunciou sobre o caso.

Alguns dias após a polêmica batizada de “Vault 7” pela equipe do site especializado na divulgação de informações confidenciais, a Gigante das Buscas também veio a público para informar que tinha liberado atualizações de segurança tanto para o Android quanto para o Chrome com o objetivo de proteger seus usuários dos supostos exploits. “Nossa análise do caso ainda está em andamento e iremos implementar mais proteções conforme for necessário”, explicou a empresa em seu comunicado.

Será que todas as falhas exploradas pela CIA foram reveladas?

Trata de um caso sério e de mais um escândalo de privacidade envolvendo os EUA

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Da mesma forma que a Apple, a Google não especificou quais falhas ou vulnerabilidades eram utilizadas pela CIA para invadir os sistemas e ativar suas ferramentas de espionagem de forma remota. Seja como for, embora a veracidade dos documentos compartilhados na web estivesse sendo questionada quando o vazamento foi levado ao ar, as ações rápidas tomadas pelas duas marcas – e também pela Samsung, graças a brechas em suas Smart TVs –, comprovam que se trata de um caso sério e de mais um escândalo de privacidade envolvendo os EUA.

Mesmo se todas as medidas já tiverem sido tomadas para garantir a segurança dos usuários, vale notar que a documentação liberada pelo WikiLeaks se estende até meados de 2013. Isso significa que a agência de inteligência norte-americana pode ter conseguido extrair uma infinidade de informações do público ao longo dos últimos quatro anos. Com tudo isso dito, você ainda se sente seguro tendo o celular à tiracolo 24 horas por dia? Deixe a sua opinião sobre o tema mais abaixo, na seção de comentários.

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