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Pesquisadores usam mão de cera para driblar autenticação por veias

As medidas de segurança para proteger contas e senhas estão cada vez mais avançadas. Uma forma de autenticação que foi criada é a autenticação por veias — um método que, conforme indicado pelo nome, funciona por meio do escaneamento dos vasos sanguíneos da mão do usuário. À primeira vista, este parece um método seguro, mas os hackers Jan Krissler e Julian Albrecht conseguiram driblá-lo e demonstraram como o fizeram em um congresso de comunicação realizado na Alemanha.

Enquanto as impressões digitais dos dedos podem ser deixadas em superfícies simplesmente por tocar o local, os padrões de veias não possuem essa característica, de modo que os especialistas consideram-nos muito mais seguros. Contudo, os pesquisadores em questão conseguiram reproduzir os padrões de veias de um usuário utilizando apenas uma câmera SLR sem o filtro infravermelho.

Depois, eles fizeram uma espécie de modelo de cera de uma mão, que levou aproximadamente 30 dias e mais de 2 mil fotos para ser produzido. No congresso, ao apresentarem a mão falsa, a demonstração não ocorreu de forma totalmente correta: Krissler e Albrecht precisaram colocar um dos scanners debaixo de uma mesa para que não houvesse interferência das luzes externas.

Mesmo assim, o ponto é que foi possível provar que este método da mão de cera funciona, o que é um incentivo para que os pesquisadores da área desenvolvam sistemas de segurança que sejam ainda mais confiáveis. Atualmente, a autenticação por veias não é muito utilizada nos smartphones, mas está bastante presente no acesso a locais e prédios específicos na Alemanha.

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