Imagem de: Quase um terço dos brasileiros preferem ser roubados do que hackeados

Quase um terço dos brasileiros preferem ser roubados do que hackeados

Um estudo realizado pela Kaspersky Lab em parceria com a CORPA, empresa chilena de pesquisa, mostrou que quase um terço dos brasileiros – mais exatamente 27% – preferem sofrem um roubo de carro ou em suas casas do que ter suas redes sociais invadidas por hackers e perder o acesso a elas para sempre. Esse apreço que as pessoas dão para suas contas de sites como Facebook, Instagram, etc., é refletido entre outros latino-americanos, como na Colômbia, onde 32% da população têm essa mesma opinião.

Boa parte das invasões é causada por maus hábitos dos usuários e porque muitos deles ignoram os perigos a que estão expostos quando estão online

A pesquisa foi realizada para entender o contexto vivido por usuários de dispositivos eletrônicos e redes sociais em países como Argentina, Brasil Chile, Colômbia, México e Peru e como eles encaram as ondas de crimes cibernéticos. Desses países, 25% dos argentinos e chilenos também preferem ser roubados do que ter suas contas hackeadas. Entre os peruanos, a quantidade cai para 25% e entre mexicanos, 22%.

Dentre os afetados por ataques cibernéticos nesses países, a maioria encontra na faixa etária de 18 a 24 anos de idade. Os mais velhos, entre 25 e 34 anos, relatam menos problemas desse tipo. Mesmo com o medo desse tipo de crime, os brasileiros não são tão precavidos no ambiente digital. Ao menos 44% dizem que já compartilharam suas senhas nos smartphones e tablets com terceiros, 92% forneceram seus dados pessoais em pelo menos cinco páginas web e 78% mantém sessões abertas de suas contas em seus dispositivos móveis.

-- publicidade --

“Boa parte das invasões é causada por maus hábitos dos usuários e porque muitos deles ignoram os perigos a que estão expostos quando estão online”, afirma Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe Global de Análise e Pesquisa da Kaspersky Lab na América Latina. “Parece que as pessoas pensam que sua vida digital e sua vida são separadas e, por isso, não percebem que o que elas fazem ou falam online impactará a vida offline”.

Quase um terço dos brasileiros preferem ser roubados do que hackeados



DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui