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AMD comemora crescimento da linha Ryzen no Brasil e promete novidades

A segunda geração da família Ryzen de processadores da AMD já está entre nós – e até já analisamos o mais poderoso deles, o modelo 7 2700X. Durante uma coletiva realizada em São Paulo nesta quarta-feira (22), conversamos com representantes da fabricante para saber mais sobre o resultados e expectativas da empresa para o mercado brasileiro.

De acordo com Roberto Brandão, country manager da AMD Brasil, a nova família de processadores traz vantagens competitivas para o mercado, que começa a dar sinais de recuperação da crise econômica. Embora a quantidade de venda de PCs desktop tenha caído consideravelmente ao longo dos últimos anos, os consumidores que continuam interessados nesse tipo de produto estão montando máquinas cada vez mais poderosas.

É para esse segmento que a família Ryzen traz mais vantagens. Até seu lançamento, em meados do ano passado, a AMD vinha deixando de lado o segmento de gamers de ponta e produtores de conteúdo de alto desempenho, que agora são atendidos pelos produtos da linha. Saindo do zero, os processadores das séries Ryzen 3, 5 e 7 fecharam 2017 com fatias de respectivamente 4%, 7% e 7% dos mercados dominados pelas linhas Core i3, i5 e i7 da Intel. No primeiro trimestre de 2018, os números chegaram a 9%, 14% e 10%, e a meta é que o modelo mais competitivo chegue a 30% até o fim do ano.

Falando sobre os produtos da segunda geração de processadores Ryzen, o gerente de marketing de processadores para desktop da AMD, Don Woligroski, ressaltou pontos de destaque dos produtos que vão além do puro e simples aumento de poder de fogo de um ano para o seguinte. O software Ryzen Master foi aprimorado e agora permite overclock de núcleos isolados, por exemplo.

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Além disso, como eles usam o mesmo socket das gerações anteriores, é possível fazer o upgrade para os novos chips sem trocar de placa-mãe – basta atualizar sua BIOS. Os produtos de ponta vêm acompanhados pelo cooler Wraith Prism, que teve seu formato aperfeiçoado para garantir resfriamento sem entrar em conflito de espaço com outros componentes do PC – e conta com iluminação em LED, para quem curte deixar o computador com visual tunado.

A AMD admite que, tratando de games, os resultados da nova família Ryzen ficam ligeiramente abaixo da competição – 1% abaixo, especificamente. No entanto, ele ressalta que essa diferença não é perceptível durante a jogatina propriamente dita. Já em tarefas distintas, que incluem compressão de arquivos e criação de conteúdo, entre outras coisas, os Ryzen não apenas invertem o jogo, mas chegam a ter resultados superiores. Para mineração de criptomoedas, por exemplo, o modelo 5 2600X supera o rival i5-8600K em 134%, segundo dados da fabricante.

Por fim, Woligroski destacou as vantagens do software StoreMI, que permite combinar um SSD e um HD em apenas um drive para acelerar a execução e melhorar a performance de software, games e do sistema operacional como um todo. Dessa forma, é possível contar com a agilidade do SSD sem abrir mão da capacidade do disco rígido e sem ter que reinstalar ou ficar gerenciando coisas que estão em um drive ou no outro.

Para o futuro, a AMD espera continuar o crescimento tanto no mercado global quanto no brasileiro, e pretende continuar trabalhando para reduzir a dianteira da rival no desenvolvimento de produtos. Em especial, os representantes ressaltam que enquanto a linha de chips de 10 nm da Intel teve sua produção em massa adiada recentemente, a tecnologia de 7 nm da AMD tem “prosseguido bem” e terá novidades anunciadas “muito em breve” – provavelmente durante a Computex, que acontece no começo de junho e onde o TecMundo estará presente.

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