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Projeto de realidade aumentada Magic Leap finalmente mostra seus recursos

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Projeto de realidade aumentada Magic Leap finalmente mostra seus recursos

O projeto de realidade aumentada (ou augmented reality — AR) Magic Leap vem atraindo muito interesse desde sua criação, em 2010, seja pela participação da Google — que aproveita o que sobrou do Google Glass — ou pela boa quantidade de empresas interessadas em criar conteúdo para a plataforma. Agora, a startup finalmente dá as caras e mostra seus recursos iniciais.

Novidade tem previsão de chegada no mercado em 2018

O grande diferencial com relação às tentativas anteriores é a evolução da  AR ao ponto em que ela pode coexistir com a realidade. É possível confundir objetos, pessoas e até cenários. Isso é resultado da evolução da geração de luz digital em diferentes profundidades — o que também permite o uso por períodos mais longos.

O Magic Leap possui sensores capazes de detectar a amplitude de superfícies, planos e itens, o que permite a reconstrução do que há ao seu redor para a interação virtual. Esse mapeamento oferece o que a empresa chama de “Objetos Persistentes”, ou seja, se você largar uma bola em um canto ou quebrar uma parede de mentira, eles vão permanecer no mesmo status até segunda ordem.

O áudio é espacial, com campo de 360 graus, e os gráficos prometem modelos 3D no patamar dos mais avançados shooters em primeira pessoa atuais. A interface inclui várias tipos de entradas, como comandos por voz, gestos, pose da cabeça e rastreamento ocular.

E o conteúdo? A empresa ainda não divulgou nada especial, mas adiantou que deve abrir o “Portal de Criadores” no início de 2018 e vem incentivando desenvolvedores a criar aplicativos para várias frentes, não somente para o entretenimento com também para serviços.

O conjunto Magic Leap One — Creator Edition vem com três dispositivos pequenos, parecidos com o que já utilizamos por aí. O primeiro, e principal, é o headset Lightwear, que promete ser leve e preciso no mapeamento do ambiente.

O segundo é o Lightpack, uma unidade de carga e processamento, que deve garantir a energia e a geração dos recursos para o conjunto.

E o terceiro é o Control, o controle para navegação, que, integrado aos comandos vocais, gestuais e o rastreamento dos olhos e da pose da cabeça, deve oferecer uma ampla gama de possibilidades.

Infelizmente, nenhuma especificação técnica foi fornecida. O lançamento está previsto para 2018 — sem período especificado — e os interessados podem entrar na fila com o preenchimento de um formulário disponível no próprio site.

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