Infelizmente, têm sido cada vez mais frequentes os tipos de cancro que afetam o aparelho reprodutor feminino. Por isso é muito importante que te mantenhas sempre atenta a qualquer sinal ou sintoma, pois quanto mais cedo for descoberto, melhor.

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa em Cancro (IARC), eles já são responsáveis por 19% dos diagnósticos de cancro no mundo a cada ano.

Apesar do aumento da incidência, poucas conhecem, e previnem, todos os tumores ginecológicos.

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Ao todo eles são cinco: cancro de colo de útero, ovário, vagina, vulva e endométrio.

A seguir explicamos como cada um deles aparece e o que é possível fazer para preveni-lo ou detectá-lo precocemente.

Cancro de colo de útero

  • O cancro de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do cancro de mama e do coloretal.
  • Fica atenta
  • Em 99% dos casos, a doença está relacionada ao vírus HPV, vírus sexualmente transmissível. Por isso, a maneira que temos para prevenir e diminuir o número de casos é reduzir consideravelmente o número de parceiros sexuais, usar sempre o preservativo e fazer os exames ginecológicos periodicamente’, explica o oncologista Alexandre Fonseca, da Oncomed BH.
  • É importante que a mulher comece a fazer esses exames a partir da primeira menstruação.
  • O uso da vacina é um método eficaz para as meninas que ainda não tiveram relações, pois elas têm maior possibilidade de desenvolver anticorpos de proteção ao HPV’.

Cancro de ovário

  • O cancro de ovário, por sua vez, é pouco frequente e mais difícil de ser diagnosticado. A maioria dos tumores malignos do ovário só se manifesta em estágio avançado (75% dos casos).
  • Na fase inicial, não causa sintomas específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce.
  • À medida que o tumor cresce, pode comprimir outros órgãos e estruturas e produzir sintomas, como aumento do volume abdominal, constipação intestinal ou diarreia, dores difusas, massa abdominal palpável.
  • Fica atenta
  • O exame ginecológico de rotina associado à ultrassonografia pode mostrar achados suspeitos, motivando a investigação com novos exames complementares, como a tomografia e o marcador tumoral CA125.
  • A partir destes resultados, é indicada uma cirurgia para diagnosticar e identificar o estágio da doença’, explica Alexandre.

Cancro de endométrio

  • O cancro de endométrio é o tumor de corpo uterino mais frequente.
  • Como os outros tipos, a falta de exames preventivos aumenta significativamente a porcentagem de ocorrência e a possível mortalidade por esse tipo de cancro.
  • Fica atenta
  • O principal sintoma desse tipo de cancro é o sangramento uterino anormal, sobretudo após a menopausa.
  • Para comprovar o diagnóstico, deve ser realizada uma biopsia do endométrio, especialmente se ele estiver alterado.
  • Após a menopausa, é importante investigar qualquer sangramento uterino, mesmo que a suspeita do cancro seja descartada, destaca o oncologista.

Cancro de vagina

  • O cancro de vagina é raro e representa aproximadamente 1% dos tumores ginecológicos.
  • Os tipos que ocorrem são tumores escamosos, adenocarcinoma, melanoma e sarcoma.
  • Fica atenta
  • Tumores secundários ou metástase de outros tumores – de colo de útero, de endométrio, de ovário e de intestino grosso – são encontrados mais comumente no local do que os tumores primários de vagina.
  • O tratamento varia de acordo com cada paciente. Pode ser cirúrgico ou radioterápico, diz o médico.

Cancro de vulva

  • O cancro de vulva (órgão genital externo da mulher, a entrada que abriga o canal da urina e da vagina) é mais frequente nas mulheres após a menopausa, mas esporadicamente, pode acontecer em mulheres mais jovens.
  • Fica atenta
  • Esse tipo de cancro surge como uma mancha ou ferida que não cicatriza e vai aumentando.
  • Toda a ferida que não cicatriza depois de um mês, e continua aumentando, deve ser investigada por um profissional médico, finaliza Dr. Alexandre.


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