Hoje estamos recuperando mais uma dessas receitas: a velha receita de caldo caseiro.
Não importa se o caldo é de frango, carne ou peixe.
E, quando nossos antepassados diziam que ele “ressuscitava os mortos”, não era por acaso.
Eles faziam baseados na experiência e na comprovação do grande poder nutritivo e terapêutico deste caldo.
As pessoas desse passado de grande sabedoria sabiam que um bom caldo podia, além de encher a casa com um delicioso aroma, combater doenças e fortalecer o corpo.
Não pense que ele é exclusivo do Brasil, podemos encontrar o caldo de carne, por exemplo, nas culturas mais tradicionais, como a italiana e chinesa.
A sabedoria antiga foi comprovada pela ciência.
Segundo artigo publicado na revista americana de medicina Chest, o caldo de carne tem propriedades anti-inflamatórias.
Ele é rico em minerais e substâncias boas, como:
- – Magnésio
- – Fósforo
- – Cálcio
- – Glicina, que é ótima para a pele, coração, digestão, cartilagens e para os ossos.
- – Glucosamina e condroitina, que são ótimas para combater artrite e dor nas articulações.
O interessante é que essas substâncias podem ser encontradas em comprimidos vendidos nas farmácias, mas são caríssimas.
Além disso, o comprimido não vai ajudar o corpo a absorver as substâncias, como o caldo caseiro faz.
Se você preparar um caldo de carne ou frango, feito com ossos, pode ter certeza que estará consumindo muita prolina, hidroxiprolina e glicina.
Essas substâncias são ótimas para formar as fibras colágenas de nosso corpo.
Infelizmente, como já dissemos, esse tempero está cada vez mais raro nas comidas .
Há tantas formas de usar esses caldos.
E, se cozinhar o caldo de carne com ossos e tutano, poderá facilitar a digestão de proteínas, como trigo, aveia, cevada e alguns grãos, como feijão e até mesmo a própria carne.
Pode fazer uma gelatina com o caldo de carne, isso ajuda na digestão de laticínios.
O bom é que crianças que se alimentam com esse caldo tico em gelatina, têm menos cólica, diarreias, vômitos e intolerância, em comparação àquelas que apenas tomam leite de vaca.
O caldo caseiro também é bom para:
- – Pacientes em processo de recuperação de cirurgias
- – Ajudar a equilibrar o ácido clorídrico no estômago
– Estimular a secreção de sucos gástricos - – Fornecer energia, que é reduzida com o consumo de carboidratos refinados, como pães, massas e doces
- – Proteger o estômago depois da ingestão de álcool
Gasta dinheiro comprando colágenos especiais para melhorar a pele?
Então vai gostar de saber que o caldo de carne é muito rico em colágeno.
Ah, temos uma dica muito importante: nunca leve o caldo para o micro-ondas, pois isso pode criar toxinas, além de empobrecer o alimento.
COMO FAZER UM BOM CALDO
É muito simples.
- Vá ao talho e compre mocotó, o pé do boi.
- Peça ao açougueiro que serre o mocotó em pedaços pequenos ou em rodelas.
- Isso facilitará na hora de cozinhar.
- Em casa, você vai lavar os pedaços mocotó em água corrente.
Lave muito bem, viu?
- Depois, vai colocá-los em uma panela – nem muito grande nem muito pequena.
- O importante é que os ossos fiquem dentro com certa folga.
- Complete a panela com água filtrada, o suficiente para cobrir totalmente os pedaços de mocotó.
- Coloque para ferver, baixe o fogo, tampe e deixe cozinhar por cerca de 3 horas.
- Retire os ossos maiores e despreze.
- Coe o líquido com uma peneira forrada por um tecido fino.
Nossa sugestão é usar uma fralda de pano.
- Vale a pena ter uma sempre à mão para esse tipo de atividade na cozinha.
- Espere esfriar e consuma.
- O que sobrar você pode colocar em pequenos potes e refrigerar (se não for demorar a consumir) ou congelar (se for demorar).
- Para enriquecer ainda mais o caldo e elevar suas propriedades anti-inflamatórias, na hora de consumi-lo, polvilhe sobre ele um pouco de cúrcuma/açafrão-da-terra em pó.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
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