Hoje em dia, boa parte das pessoas usa sabonetes anti-bacterianos no dia a dia para higienizar a pele.
O problema é que a maioria desses sabonetes contém uma substância altamente nociva, capaz de produzir em nós problemas muito graves, como o câncer.
E, por falta de informação, as pessoas não têm noção e abusam do consumo de produtos que contém tal substância.
Nós estamos do triclosan.
Seu sabonete contém essa perigosa substância?
O problema é que não só sabonetes, mas diversos produtos são produzidos com esse veneno.
Infelizmente o triclosan é utilizado em uma grande variedade de produtos: sabonetes, pastas de dentes, sabonetes bactericidas, desodorizantes, sabão para lavar roupas, perfumes, objetos de primeiros socorros com função anti-microbiana, roupas, sapatos, carpetes, plásticos próprios para serem utilizados em alimentos, brinquedos, roupas de cama, colchões, adesivos, em equipamentos como ar-condicionado, tintas, mangueiras de combate a incêndios, banheiras, equipamentos de produção de gelo, borrachas, escova de dente.
Pensa que a lista acabou?
Não!
O triclosan também é utilizado como pesticida.
No Brasil, a substância é regulada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a máxima concentração autorizada em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes é de 0,3%.
“Ah, mas 0,3% é muito pouco, não apresenta risco!”, dirão alguns.
O problema é que o triclosan está sendo utilizado em uma grande quantidade de produtos e a exposição está sendo cada vez maior e constante.
O maior risco, sem dúvida, é o do uso desnecessário de sabonetes produzidos com ele, aumentando em muito esse contato.
E mais, o problema do triclosan também está relacionado à falta de informação sobre os riscos associados ao seu uso indiscriminado.
Isso é sério, pois estamos condicionados a utilizar produtos com triclosan o tempo todo, sem a real necessidade e sem limites, e ninguém adverte sobre isso.
Há muitas pesquisas que provam que o triclosan propicia o aumento da resistência bacteriana.
De uma forma simplificada, significa que o uso de produtos que contenham o triclosan pode fazer com que as bactérias que queremos eliminar se tornem cada vez mais resistentes.
Isto é, o triclosan contribui para o surgimento das temíveis superbactérias, altamente resistentes e mortais.
E pode contribuir também para a resistência a antibióticos, trazendo nefastas consequências para a saúde humana.
E mais uma consequência: é possível que, após deixar de usar um cosmético que contém triclosan como principal ingrediente, o efeito causado seja o agravamento daquilo que se quer evitar.
Por exemplo, no caso dos desodorizantes, o mau odor na área das axilas será mais forte, já que as bactérias tornaram-se resistentes e agora em maior número.
Mas o pior do triclosan ainda está por vir: a substância, que também é um pesticida, pode afetar o sistema hormonal do corpo, principalmente os hormônios da tireoide, que regulam o metabolismo.
E pesquisadores do Estado da Virginia, nos Estados Unidos, concluíram que o uso de sabonetes antibacterianos e de outros produtos com triclosan pode expor as pessoas a quantidades significativas de clorofórmio.
O que ocorre é que, quando o triclosan, presente em muitos sabonetes, reage com o cloro da água corrente, forma-se o clorofórmio.
E a Agência de Proteção Ambiental dos EUA classifica o clorofórmio como uma provável causa de câncer.
O QUE FAZER
- O primeiro passo é procurar diminuir essa exagerada exposição ao triclosan.
- Olhe o rótulo do seu sabão/sabonete.
Contém triclosan?
- Substitua por outro mais natural.
- Já existem no mercado produtos que, em vez do triclosan, utilizam anti-microbianos naturais, como os óleos essenciais de alecrim, pitanga, cravo-da-índia, camomila e canela.
O bicarbonato de sódio é outra boa opção, tanto para fins cosméticos como para higiene.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
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