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Não temos mais tempo de sono; é hora de usar a tecnologia para otimizá-lo

Sabe aquele ensinamento sobre “dormir bem”, que nossos pais e professores nos dão quando somos crianças? Aquele mesmo do “dormir 8 horas por noite é essencial”… Pois é, chegamos à vida adulta, e é cada vez mais difícil cumprir esse cronograma de descanso noturno. Calma, a culpa não é sua: o mundo é que ficou muito agitado.

E se estamos ficando menos tempo na cama, o certo seria aproveitar ao máximo esse período para que nosso cérebro possa repousar. Mas qual é a chance de aproveitar ao máximo o sono se estamos com o smartphone brilhando na cara, a angústia da notificação não lida, a lembrança do email não respondido e uns dois ou três memes piscando na mente? Quase nenhuma, convenhamos.

É aí que as empresas de tecnologia encontraram uma nova oportunidade: tentar melhorar a saúde do sono das pessoas por meio de inovações. Apesar de ainda estarmos um pouco longe de ver preços populares nesse tipo de produto no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos a situação é bem diferente. Em conferências realizadas na IFA GPC, vimos de perto algumas delas; confira:

A Philips lançou no ano passado o seu novo Somneo (cujo nome completo é bem longo: “Philips Somneo Sunrise Wake Up and Sleep Therapy Light”). Esse aparelho promete emitir frequências sonoras durante a noite para estimular a respiração e o relaxamento — ideais para que o usuário consiga atingir frequências mais apropriadas ao descanso — o que resulta em melhorias nas sinapses e no armazenamento de informações.

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De acordo com Bernd Laudhahn, líder de pesquisas de mercado da Philips Health, esse dispositivo também promete acordar os consumidores de uma maneira bem mais suave. Evitando sustos e um despertar pouco tranquilo, o Somneo emula a luz solar de uma maneira gradativa, fazendo com que os ambientes internos sejam suavemente iluminados para informar que já é hora de acordar — junto com sons também amenos.

Atualmente, os aparelhos Somneo podem ser encontrados no mercado europeu e norte-americano por cerca de US$ 160.

A empresa também está oferecendo novas “headbands de sono” SmartSleep, que se conectam a smartphones e usam algoritmos que podem fazer com que o consumidor tenha seu tempo de descanso otimizado. Para isso, basta que ele informe a hora em que deseja acordar.

Com isso, o aparelho faz os cálculos de tempo em que o consumidor estará deitado, para assim emitir as frequências com o melhor aproveitamento possível. A empresa garante que consegue fazer noites mais curtas serem mais bem dormidas, algo parecido com o que promete a DreamLight.

Outra empresa que mostrou soluções de “sono inteligente” no evento foi a Beurer, que trouxe novidades sobre o SleepExpert. O aparelho promete monitorar o sono dos consumidores sem precisar de sensores conectados ao corpo, pois tudo é feito via captação sonora.

Com a criação de relatórios individuais, o sistema promete oferecer dicas preciosas para que cada usuário consiga entender melhor em que momentos apresenta problemas (seja por apneia ou agitação noturna). Dessa forma, a Beurer promete ajudar os indivíduos a criar rotinas de descanso muito mais completas.

Assim como a Philips, a Beurer conta com aparelhos que prometem mais tranquilidade no despertar — com áudio e luz. Além disso, há dispositivos que monitoram problemas respiratórios e podem ajudar no controle de roncos e apneia.

Se você gostou das novidades e quer experimentar algo assim, mas não pode dispor do custo de importação desses produtos, há também algumas opções legais para instalar nos smartphones. Nós fizemos uma seleção com vários apps legais para monitoramento e amplificação da qualidade do sono, e você pode conferir tudo neste link. Esperamos que todos tenham conseguido dormir bem!

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