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Placa-mãe GIGABYTE Z370M AORUS Gaming – review/análise

Após trazer inúmeros projetos de alta qualidade para nosso país e conquistar o consumidor brasileiro com seus designs diferenciados, a GIGABYTE dá um passo ousado e apresenta mais uma placa-mãe fabricada em território tupiniquim.

A GIGABYTE Z370M AORUS Gaming é uma placa voltada para os novos processadores Intel da série Coffee Lake, que traz como difernecial a combinação das principais tecnologias por um preço mais acessível.

Dado o segmento deste produto, é claro que você pode esperar compatibilidade com memórias DDR4 que já trazem overclocking, slots para memórias com padrão M.2 (incluindo com tecnologia Intel Optane), suporte para múltiplas placas de vídeo e muito mais.

Será que esta placa tem todas as qualidades que você procura? Seria esta uma boa aposta para quem já quer investir nos chips Coffee Lake? Nós falamos um pouco das principais novidades do produto e demonstramos seu poder numa combinação com o processador Intel Core i7-8700K. Vamos lá!

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Nós sempre começamos os reviews falando sobre design e com uma bela placa da GIGABYTE não poderia ser diferente. Nossas primeiras impressões começam justamente neste ponto, já que é o primeiro contato com o produto.

Numa combinação chamativa entre as cores preta e prata, a fabricante fez um bom trabalho aqui na disposição das peças e no desenho como um todo do PCB. É claro que ela não é uma placa que vai impressionar aqueles que já usam modelos como a Gaming G1 ou Gaming 7, mas é uma peça bonita dentro do que se espera para sua faixa de preço.

Com medidas reduzidas, esta AORUS se mostra bem compacta, sendo ideal para setups menores ou mesmo para quem não se importa muito com muitos slots. É válido notar que mesmo sendo uma placa simples, esta GIGABYTE vem com um sistema de iluminação na cor vermelha. Há poucas regiões iluminadas, mas isso dá um grande diferencial na composição.

Como o nome do produto sugere, o mais recente componente da Intel é um dos destaques desta placa. Apesar de não ser totalmente remodelado, já que temos aqui um item que reaproveita várias tecnologias de seu antecessor, o Z370 tem um diferencial muito importante.

Bom, para você que ainda não sabe das especificações técnicas, vale notar que o chipset Intel Z370 vem com tecnologias como Intel HD Audio, Intel Rapid Storage e Intel Smart Response, o que garante algumas das melhores novidades para quem busca alto desempenho.

Seguindo o que vimos com o Z170 e o Z270, este novo modelo também é desenvolvido com processo de litografia de 22 nm. Em questão de recursos, ele oferece suporte para até 14 portas USB (sendo possível configurar 10 portas USB 3.0 e 14 portas USB 2.0), seis dispositivos SATA 3.0, componente PCI Express e, claro, overclocking facilitado.

No fim das contas, o grande diferencial do chipset Intel Z370 é o suporte para os processadores Coffee Lake. Ele é projetado especialmente para lidar com os novos chips, que já trazem mais núcleos. Apesar dessa vantagem, ele perde o suporte para os componentes Skylake e Kaby Lake, o que é um contra para o consumidor.

Conforme comentamos acima, esta placa é projetada para a oitava linha de processadores Intel Core, de modo que ela pode operar com os seguintes chips: Intel Core i7-8700K, Intel Core i7-8700, Intel Core i5-8600K, Intel Core i5-8400, Intel Core i3-8350K e Intel Core i5-8100.

A mais nova série de produtos Intel é fabricada com processo de litografia de 14 nm, tem TDP máximo de 95 watts (para os modelos com o sufixo K), trazem até 12 MB de memória cache L3 e podem rodar com frequências de até 4,7 GHz. É importante salientar que tais componentes são preparados para overclocking, o que é facilitado pelas tecnologias da GIGABYTE.

Além disso, é importante citar que, graças ao suporte do PCIe de 3ª Geração do Chipset Intel, o conector GIGABYTE SATA Express agora pode alcançar uma velocidade de transferência de até 32 Gb/s. Com dois conectores PCIe Gen3 x4 M.2 integrados (sendo o do tipo 22110 e outro 2280), a GIGABYTE traz ao usuário a conectividade do PCI-Express para dispositivos SSD.

A memória RAM é um componente importante em um PC para jogos ou fins profissionais, uma vez que ela é responsável por armazenar grande parte dos dados temporariamente até que o processador e o chip gráfico realizem suas respectivas tarefas.

Como a GIGABYTE Z370M AORUS Gaming aceita o mais recente chipset da Intel, já era de se esperar que ela teria suporte ao mais recente padrão de memória com elevados clocks. Ela tem quatro slots para memórias do tipo DDR4, sendo capaz de trabalhar com até 64 GB, ou seja, são quatro módulos de 16 GB cada.

Para o jogador que pretende extrair o máximo de seu PC, a GIGABYTE incluiu o suporte para componentes de altíssimo desempenho. Esta placa-mãe aceita memórias DDR4 com clock de até 4.000 MHz, algo até surpreendente dado o foco desta placa. Entretanto, também é possível usar componentes de com frequências menores, a partir dos 2.133 MHz.

É verdade que nem todo jogador projeta sua máquina pensando na combinação de placas de vídeo, mas ainda há uma demanda considerável por essa tecnologia. Assim, a GIGABYTE incluiu nesta peça a compatibilidade com a tecnologia AMD CrossFire.

A Z370M AORUS Gaming pode rodar até duas placas de vídeo simultaneamente ou trabalhar com até quatro processadores gráficos (no caso de uma combinação do tipo QuadGPU, em placas de vídeo que trazem dois componentes de vídeo).

É interessante ressaltar ainda o capricho nos slots PCI-Express. Apesar de esta placa ser mais simples do que os modelos top de linha, a fabricante colocou componentes robustos que devem dar bom suporte para as placas gráficas mais pesadas. Vale salientar ainda que o revestimento também existe na parte interna, evitando interferências.

Assim como já comentamos ao longo deste review, a GIGABYTE economiza um tanto em alguns aspectos desta placa, já que ela é uma versão voltada para os consumidores que buscam custo-benefício acima de tudo. Isso não quer dizer, é claro, que ela tem peças de baixa qualidade, mas apenas que ela não se equipara às placas Gaming 7 ou às antigas Gaming G1.

Na parte de áudio e rede, esta limitação de projeto apenas implica em componentes mais simples, mas que ainda devem entregar excelente performance em qualquer situação. O dispositivo de rede é o modelo da Intel, mesmo chip que já vimos em inúmeras outras placas da própria GIGABYTE e de outras tantas marcas.

Na parte de som, o componente é da Realtek, o qual trabalha com o codec ALC892. Muito popular, este componente dá suporte para áudio de múltiplos canais e tem boa equalização nas principais tarefas. Para compensar, esta AORUS conta com capacitores WIMA FKP2 (que garantem um som limpo e com bom ganho de volume) e Fine Gold (para reforço de graves).

Nós já efetuamos alguns testes com placas equipadas com o chipset Intel Z370 Express, porém, até o presente momento, o único processador que havíamos testadoda série Coffee Lake, até agora, foi o Intel Core i5-8600K.

Com a GIGABYTE Z370M AORUS Gaming, nós tivemos a oportunidade de usar um modelo diferente de CPU: o Intel Core i7-8700K. Na prática, pudemos conferir o poder máximo da placa-mãe, porém, para efeitos de comparação, não temos resultados com este chip em outras placas.

Assim, nossos benchmarks são voltados para demonstrar o poder da combinação entre esta placa e processador, sendo que os demais modelos (de placas e processadores) usados nos gráficos abaixo são apenas para referencial.

Máquina utilizada nos testes

Sistema: Windows 10 ProCPU: Intel Core i7-8700KMemória: 16 GB RAM Corsair DDR4 2.133 MHzPlaca de vídeo: NVIDIA GeForce GTX 1080 TiSSD: Intel 540 Series 480 GBFonte: Corsair RM650

O Cinebench é um teste de benchmark que verifica as capacidades do computador na renderização de gráficos tridimensionais (usando a tecnologia OpenGL), bem como o poder de processamento do chip principal da máquina.

Um dos aplicativos mais usados para conferir especificações de processadores também tem uma utilidade para verificação de performance de componentes. Apesar de simples, o benchmark do CPU-Z realiza testes do tipo single thread e multi thread. Além disso, ele possibilita uma comparação rápida entre diferentes dispositivos.

O benchmark da Mozilla é usado como ferramenta de verificação para carregamento de componentes da web. O Kraken roda várias atividades em sequência, averiguando o tempo de processamento para cada script. Ao fim dos testes, a página apresenta a demora (em milissegundos) que a CPU apresentou para terminar todas as tarefas.

Este benchmark da Google roda uma série de scripts que simulam atividades comuns em páginas da web. O teste Octane usa bastante o processador, já que este componente é o principal responsável por renderizar páginas da web. Os resultados são em pontos, que indicam a capacidade da CPU.

Como de costume, a GIGABYTE mostra que está por dentro das últimas tecnologias e entrega no projeto desta AORUS muitas vantagens competitivas aos seus consumidores. A compatibilidade com as CPUs Intel Core de 8ª geração é algo para poucos produtos do mercado, sendo que muitos deles chegam com preços exorbitantes.

Nesta placa fabricada no Brasil, a GIGABYTE mostra que tem boas cartas na manga ao disponibilizar uma peça com design criativo (que inclui até componentes luminosos) e com suporte para tecnologias como módulos M.2 (capazes de trabalhar com Intel Optane), AMD CrossFire e uma infinidade de portas de expansão. O melhor de tudo é que a marca faz isso numa peça pequena e com preço aceitável.

A verdade é que a série de processadores Coffee Lake é a mais recente aposta da Intel para o mercado de desktops, de modo que o fator novidade agrega muito ao valor dos produtos compatíveis. Todavia, com a fabricação local e também por sua grande visibilidade no mercado, a GIGABYTE consegue manter um preço camarada nesta placa-mãe.

Conforme nossas consultas no dia de publicação da análise, a GIGABYTE Z370M AORUS Gaming está disponível por valores que variam de 730 a 840 reais (dependendo da forma de pagamento e da loja). Talvez você ache que este é um preço inaceitável para uma placa-mãe desse porte, mas a verdade é que temos aqui uma placa lançada há menos de uma semana, que traz o chipset mais recente da Intel e aceita os processadores mais robustos do momento.

Além disso, dado os preços praticados por concorrentes e pensando ainda nas placas mais ousadas do segmento, a GIGABYTE Z370M AORUS é uma opção bem sensata para quem já quer apostar na nova linha de CPUs Intel e não quer investir mais do que mil reais na placa-mãe (número bem comum para a maioria dos produtos com o chipset Z370 Express).

Por fim, mas não menos importante, é válido ressaltar os bons números obtidos nos benchmarks. É claro que ainda não tivemos a oportunidade de compará-la com outras placas concorrentes combinadas com o mesmo processador, porém os resultados são satisfatórios e muito impressionantes em vários casos. Dito tudo isso, nós recomendamos o produto para quem já quer ir de Coffee Lake e não tem muita grana para investir na placa-mãe. Esta GIGABYTE é uma ótima opção.

Placa-mãe GIGABYTE Z370M AORUS Gaming – review/análise



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