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Você sabia? Confira 7 mitos e verdades sobre o uso de drones

Que os drones chegaram para ficar, ninguém tem dúvidas. Com tecnologias de última geração e inteligência artificial, os VANTS (Veículos Aéreos Não Tripulados) ou RPAS (siga em inglês para Sistema Aéreo Pilotado Remotamente) ganham cada vez mais espaço no mercado nacional e internacional.

De acordo com um levantamento da FAA (The Federal Aviation Administration) dos Estados Unidos, até 2020 teremos cerca de 7 milhões de drones no ar. No Brasil estima-se que existam mais de 100 mil drones em operação atualmente; desse total, pelo menos 12 mil pessoas os usam para prestação de serviços.

O diretor-geral da DroneShow Plus, Emerson Granemann, enfatiza que drones não são brinquedos inofensivos e podem provocar acidentes se mal utilizados

Mesmo com a crescente popularidade dos drones e o uso cada vez maior, as dúvidas sobre o que é permitido ou não e quais cuidados devem ser tomados na hora de pilotar o equipamento ainda são frequentes. Por isso, o diretor-geral da DroneShow Plus, Emerson Granemann, enfatiza que drones não são brinquedos inofensivos e podem provocar acidentes se mal utilizados. Ele separou alguns dos principais mitos e verdades sobre o uso de drones no Brasil. Confira!

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VERDADE. Menores de 18 anos só podem operar drones para voos recreativos em áreas destinadas ao aeromodelismo e devem sempre ser acompanhados por um operador com habilidade.

MITO. Por questões de segurança, existem outras áreas onde o voo do drone não é possível, seja por oferecerem algum perigo ou por terem acesso restrito. Alguns exemplos são: refinarias, plataformas de exploração de petróleo, depósitos de combustível, áreas militares e áreas com infraestrutura crítica, como redes elétricas, usinas hidroelétricas, termoelétricas e nucleares. Nesses casos, só é possível voar com autorização especial junto ao DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

MITO. Voos recreativos em áreas adequadas para o aeromodelismo não precisam ser comunicados antecipadamente ao DECEA. Nos demais casos, é obrigatória a solicitação de uma autorização ao DECEA com a devida antecedência.

VERDADE. As Repúblicas de Ruanda e Tanzânia, em parceria com uma startup da Califórnia, já realizam entregas regulares de bolsas de sangue em áreas de difícil acesso. O projeto foi apelidado pela imprensa de UBER de sangue. No Brasil existem empresas fazendo testes no projeto de delivery de remédios efetuado por drones, como a SMX Systems. A companhia realizou com sucesso, em agosto deste ano, a primeira entrega via drone no Brasil, na cidade paulista de Rifaina, após a regulamentação do setor que aconteceu em maio de 2017.

VERDADE. Embora não seja algo recorrente, existem soluções antidrones capazes de interferir no enlace entre o drone e o controle, assumindo o comando do equipamento. Por isso, o tema cibersegurança já entrou na agenda de discussões no setor de drones.

MITO. O voo não é proibido, desde que sejam respeitados os parâmetros legais e requisitos de segurança.  O drone, assim como seu operador, precisa estar registrado na ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), e todos os convidados para os eventos devem autorizar de maneira antecipada e formal as filmagens.

MITO. O poder de polícia é assegurado aos órgãos de segurança pública, e o descumprimento das exigências legais de segurança pode significar crime previsto no Código Penal, além de sofrer penalidades impostas pela ANAC e pelo DECEA.

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