O melanoma é o tipo de câncer de pele mais grave que existe e é causado fundamentalmente por uma grande exposição ao sol, sem proteção.
Aprenda como identificar os primeiros indícios de melanoma neste artigo.
Aprendendo sobre o melanoma
Esse, sem dúvidas, é o primeiro passo para evitar o câncer de pele, cada vez mais frequente nas pessoas. O melanoma se desenvolve nas células que produzem o pigmento que dá cor à derme (quer dizer, a melanina). Ele pode se formar, não só na pele, mas também nos olhos ou até nos órgãos internos, embora esse último tipo seja algo muito raro.
Não está ainda claro qual é a causa do melanoma, embora esteja confirmado que a exposição prolongada aos raios ultravioleta do sol durante muitos anos seguidos e sem usar fator de proteção ocasiona o câncer de pele. Ele também é produzido pelo uso de câmaras ou lâmpadas de bronzeamento, muito populares durante o inverno.
Se for detectado a tempo, esse câncer pode ser tratado com sucesso. Por isso, vale a pena prestar atenção aos fatores de risco mais importantes:
Idade
A possibilidade de ter melanoma aumenta com a idade, quer dizer, que a partir dos 40 anos começam a aparecer mais casos que nas pessoas mais jovens. Isso se deve a que as pessoas de mais de 40 anos podem ter passado, pelo menos, 20 anos expostas ao sol de maneira incorreta e a derme começa a diminuir sua saúde e juventude, se tornando mais vulnerável aos agentes externos.
Vários estudos demonstraram que as mulheres têm mais probabilidades de sofrer câncer de pele do que os homens. Isso pode se dever ao fato de que, por exemplo, elas costumam se expor ao sol mais tempo do que eles, mas, além dos costumes ou da estética, o certo é que as mulheres a partir dos 40, pela menopausa, são mais propensas às doenças, devido às mudanças hormonais, físicas e mentais.
Pele clara
As pessoas de pele clara têm menos pigmentos para protegê-las e, portanto, a radiação UV é mais prejudicial. Ao mesmo tempo, os louros e ruivos de olhos claros e sardas são os casos de pacientes com mais melanoma. Por outro lado, os morenos e pessoas de olhos marrons ou pretos estão mais protegidos do câncer de pele, embora isso não signifique que estejam “isentos”, mas sim, que correm um risco menor de padecê-lo.
Queimaduras do sol
Se durante sua vida costumava tomar sol várias vezes durante o verão (uma coisa típica nas pessoas de pele clara), as possibilidades de sofrer de melanoma irão aumentar, já que a derme ficou sensível depois de tantas regenerações.
O autoexame, maneira de prevenir o melanoma
Da mesma forma em que acontece com tantas outras doenças, nós mesmos devemos realizar nossos exames próprios e fazer um seguimento de certas alterações ou mudanças que vão ocorrendo no nosso corpo.
No caso específico do câncer de pele, é importante ter o hábito de revistar a pele, pelo menos uma vez por mês, depois de tomar banho, por exemplo. É preciso conhecer o padrão das pintas, sardas e marcas que aparecem ou modificam sua forma, aspecto e tamanho. Com um espelho de corpo inteiro vai ser mais fácil e, com a ajuda de uma das mãos, analise as partes mais difíceis ou inalcançáveis, como as costas. Pode pedir ao seu parceiro ou mãe que dê uma olhada também.
Os sinais aos quais deve prestar mais atenção são as bolhas, protuberâncias, imperfeições ou mudanças incomuns que possam aparecer em um lugar específico da pele.
Os sintomas iniciais de que há um problema (que não sempre tem que derivar em câncer se tratarmos de maneira prematura) são as mudanças nas pintas já existentes, o desenvolvimento de novas pintas, sardas ou manchas anormais, a proliferação de pintas ou sardas (diz-se que até 50 em todo o corpo é o normal) e a supuração ou drenagem das pintas.
As pintas, que podem se converter em melanoma sem tratamento, são assimétricas, de forma irregular, com bordas dentadas, com cores mutáveis com o passar do tempo e às observações e que medem mais de 6 mm. Podem evoluir com novos signos ou sintomas, como podem ser a coceira, a descamação, o sangramento, a exsudação ou a difusão do pigmento na área circundante.
Quando ir ao médico?
Se durante as observações das suas pintas e manchas, percebe que alguma coisa não está normal, que aparecem novas manchas ou o aspecto das existentes é estranho, de alguma forma, é preciso marcar uma consulta com o médico dermatologista. Conforme for o seu caso e os critérios profissionais, poderá ser indicada uma biópsia. Essa técnica consiste na extração de uma pequena porção da pinta, sarda ou mancha suspeita para sua posterior análise e diagnóstico.
Se os resultados indicarem que se trata de melanoma, o tratamento vai depender do avanço da doença. No caso de ser detectado prematuramente, o médico vai determinar a espessura da pinta e sua grossura, e depois vai indicar um tratamento para eliminar ou extirpar a pinta, mancha, etc. Ele pode pedir uma biópsia de outras partes da pele para determinar se existe mais dano.
Mediante uma pequena cirurgia o câncer é extraído junto a uma pequena borda de pele normal, para que não exista risco de propagação. Os casos mais avançados podem precisar de cirurgias mais complicadas, quimioterapia ou radioterapia para destruir as células cancerosas.
Este artigo é meramente informativo, por isso consulte o seu médico sempre que estiver em duvidas.
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