Que o salmão é um poderoso antioxidante que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, inflamatórias, e atua no sistema imune, muita gente já sabe.

Ele é fonte de triptofano, vitamina B3, vitamina B12, vitamina B6, vitamina D, ácidos graxos, proteína, selênio, fósforo e magnésio.

É excelente fonte de Ômega 3, substância que reduz em até 81% a chance de ataque cardíaco, segundo estudos recentes.

Que maravilha não é?!

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Seria, sem dúvida, se esse fosse o tipo de salmão que consumimos.

Mas, infelizmente, não é sempre assim que funciona não.

O que acontece é que mais da metade do salmão consumido mundialmente vem de viveiros do Chile, Canadá, Estados Unidos e norte da Europa.

E o que muita gente nem imagina é que esse salmão (de criação), considerado um peixe nobre e muito saboroso, pode não ser tão benéfico assim.

Essa revelação foi feita no documentário “Filet-Oh-Fish”, de Nicolas Daniel, que inclui imagens exclusivas de fazendas de peixes em todo o mundo.

Entre os especialistas destacados está Kurt Oddekalv, respeitado ativista ambiental norueguês que afirma que a criação de salmão é um desastre absoluto, tanto do ponto de vista ambiental quanto de saúde humana.

E olha só o motivo: abaixo das fazendas de salmão espalhadas pelos fiordes noruegueses há uma camada de detritos com cerca de 15 metros de profundidade, repleta de bactérias, drogas e pesticidas tóxicos, e, como as fazendas estão localizadas em águas abertas, essa poluição não está contida.

O salmão de criação (ou de viveiro) também representa uma ameaça tóxica mais direta à sua saúde.

O peixe sempre foi considerado um alimento saudável, mas testes recentes revelam que o salmão de hoje é um dos alimentos mais tóxicos do mundo.

Como observado pelos produtores do filme, “através da agricultura intensiva e da poluição global, a carne do peixe que comemos se transformou em um coquetel químico mortal”.

E não é para menos.

Em uma avaliação global do salmão de viveiro, realizada em 2004, 13 poluentes orgânicos persistentes foram encontrados.

O salmão de viveiro também não tem o perfil nutricional do salmão selvagem, o que vive naturalmente no mar.

Em vez de ser uma fonte maravilhosa de gorduras ômega 3 muito necessárias, o salmão de criação contém muito mais ômega 6 do que ômega 3, e isso pode ser prejudicial à saúde.

Ademais, um número de pesticidas perigosos é usado para evitar pragas causadoras de doenças, uma das quais é conhecida por ter efeitos neurotóxicos.

Os trabalhadores que aplicam o pesticida devem usar roupas de proteção completas, mas esses produtos químicos são despejados diretamente na água.

Os pesticidas usados ​​também mostraram afetar o DNA dos peixes, causando mutações genéticas.

Exemplo disso é o fato de que a carne do salmão de criação é estranhamente frágil e se parte quando dobrada – uma característica altamente anormal.

O conteúdo nutricional também é preocupante.

O salmão selvagem contém de 5 a 7% de gordura, enquanto a variedade cultivada pode conter de 14,5 a 34%.

Esse elevado teor de gordura é um resultado direto da ração processada de alto teor de gordura que o salmão de criação recebe.

Mas isso não é o pior.

A verdadeira tragédia são as proporções distorcidas de gorduras ômega 3 e ômega 6.

Metade de um filé de salmão selvagem contém cerca de 3.996 miligramas (mg) de ômega 3 e 341 mg de ômega 6.

Enquanto metade de filé de salmão de criação contém apenas um pouco mais de ômega 3 – 4.961 mg – mas uma surpreendente dose de ômega 6: 1.944 mg.

Ou seja, cerca de 5,5 vezes mais do que o salmão selvagem.

O salmão de criação também contém níveis muito mais altos de contaminantes do que o selvagem, em parte devido ao seu alto teor de gordura.

Muitas toxinas se acumulam rapidamente na gordura, o que significa que mesmo quando criado em condições similarmente contaminadas, o salmão de criação absorverá mais toxinas que o peixe selvagem.

Poluentes encontrados no peixe incluem dioxinas, pesticidas clorados (PCBs) e uma série de outras drogas e produtos químicos.

Quando consumidos pelo salmão, essas toxinas se acumulam na gordura.

Um estudo, que testou 700 amostras de salmão coletadas em todo o mundo, descobriu que as concentrações de PCBs no salmão de criação são, em média, oito vezes mais altas do que no salmão selvagem.

Os pesticidas diminuem a imunidade do peixe que, doente, é tratado com mais drogas em tanques, incluindo vários antibióticos.

Nos estudos de alimentação animal, os ratos alimentados com salmão de viveiro cresceram obesos, com grossas camadas de gordura ao redor de seus órgãos internos. Eles também desenvolveram diabetes.

Uma dica importante para identificar um salmão “bom” e saber diferenciá-lo do “ruim” é tentar sempre comprá-lo em peixarias que possam informar a procedência.

Escolha o salmão selvagem do Alasca.

Esse tipo de salmão é capturado na natureza, portanto é natural.

Este blog de notícias sobre tratamentos naturais não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.

[in:curapelanatureza-com]



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